"Será que vou sair daqui vivo?" - Adriana Castro, Maria Inês Bastos e Renata Ribeiro - 5ºB

 

Será que vou sair daqui vivo?




No dia 31 de outubro, não sei quem é que me trouxe para esta casa. Suspeito que algo terrível me possa acontecer, por isso escrevo esta carta para que alguns dos meus parentes a possam ler, e assim, saberem o que me aconteceu.

Quando deu a badalada da meia-noite sentia-me perseguido por algumas sombras e a casa ficou ainda mais assustadora, o meu coração bateu a mil fiquei todo a tremer e arrepiado de medo. O sol estava a nascer quando ouço o despertador do meu telemóvel… esquisito, porque o meu telemóvel tinha deixado de funcionar. Procurei algo para comer e aí vi alguma coisa a mexer-se muito rápido, tentei ver o que seria, mas não consegui. Em cima da mesa da cozinha estava comida, mas muito estranha. Comi, porque estava faminto. Fui para o pátio e senti-me observado por muitos olhos mas sem os ver. A porta da casa assombrada fechou-se e eu fiquei cá fora, gritei por socorro, ajuda, mas estava completamente sozinho. Estava quase amanhecer quando adormeci, acordei misteriosamente dentro da casa amaldiçoada. Respirei fundo, enchi-me de coragem e fui explorar o interior da casa, e foi então que descobri uma porta para o sótão. Lá, encontrei um baú repleto de fotografias minhas, e na parede estava uma foto de uma senhora, parecia a minha falecida avó. Peguei nessa foto e reparei que por trás tinha um mapa com indicações de um sítio com algo valioso. Nesse instante passou novamente a sombra por mim, parecia que ela queria que eu a seguisse, esfreguei os olhos e segui a sombra, talvez para me levar ao tal sítio do mapa. Até chegar ao local, ouvi vozes e gritos de todos os lados, pareciam almas penadas do outro mundo que me queriam atacar. Quando finalmente cheguei ao destino, entendi que afinal a sombra era a minha falecida avó, e esta só me queria entregar a sua herança que estava ali escondida; eram joias preciosas. Voltei a seguir a sombra, desta vez levou-me até a minha casa, pois eu estava perdido no meio daquele sítio tão cinzento, maléfico e sem ninguém por perto. Nesse instante acordei, afinal tudo isto tinha sido um enorme pesadelo, mas o mais assustador foi que quem me acordou foi a minha avó.

E agora, o devo eu pensar de tudo isto?

 

Adriana Castro, Maria Inês Bastos e Renata Ribeiro (5ºB - Oficina de Escrita)

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